mostre, não fale
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Mostre, não fale | Dicas de Escrita

“Mostre, não fale.” É uma expressão comum entre os autores. Refere-se a descrever um sentimento, uma informação, sem ser direto. Você mostra o que está acontecendo e o leitor interpreta as informações. O falar seria dar a informação direta.

Mostre, não fale

“Mostrar”

“Acordou sonolento antes de amanhecer. Mais eficiente que seu despertador, para o seu desânimo.”

“Falar”

“Acordou às 4h da manhã.”

O “mostrar” coloca o leitor dentro da cena, imaginando a situação desagradável de acordar antes da hora. Ele revela mais informações que apenas o fato de ter acordado muito cedo. Deixa a entender que a pessoa não gosta de acordar cedo, ou que está ansioso, ou com insônia. Vai depender do contexto.

O “falar” apresenta a informação de forma mais direta, sem espaço para outra interpretação.

Mas qual devo usar nos meus textos?

Aconselharia usar os dois, cada um na sua hora. O “mostrar” deixa a descrição mais interessante, aprofunda na personalidade dos personagens, na emoção da cena, deixa o texto mais rico. E o “falar” acelera o texto.

Tem momentos que você precisa ser objetivo. O ritmo precisa ser mais rápido. Em cenas de ação, por exemplo, ou com informações menos relevantes.

“Mostre” quando precisar de descrição mais detalhada, e “fale” quando precisar ser mais objetivo. Dose o ritmo do seu texto. Se você só “mostrar” pode ficar tudo muito lento, ou se exagerar pode ficar confuso, meio subjetivo demais. E se “falar” tudo de forma muito direta o texto acaba parecendo jornalístico, só informação exata.

Se você escreve literatura a subjetividade é importante para fazer o leitor imaginar a cena

Ele precisa sentir o peso de acordar antes da hora por exemplo. Vai ajudar a ele a se identificar e com isso vai ficar imerso na trama.

Então use com sabedoria. Não há o certo ou errado, sim o que ficaria mais interessante na situação ou na parte do texto. Fique atento a isso e suas histórias vão ganhar vida.

Essa é uma dica bem rápida. Se quiser se aprofundar no tema indico o livro: “Como melhorar um texto literário.” Bem curto e direto ao ponto.

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Guilherme Orbe

Desenhista, escritor e sonhador. Comecei a criar histórias na infância e nunca mais parei. No começo me dediquei as histórias em quadrinhos, onde desenvolvi minhas habilidades de desenho. Hoje me dedico a literatura, e transformo minhas histórias em livros. Criar histórias é meu passatempo favorito.

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