A vingança do mago
A Vingança do Mago

A Vingança do Mago #1 – Noite Fria

“Eu sou Dann RedFox e vou reerguer o nome da minha família.”

Nasci em uma família nobre, meus pais eram grandes alfaiates. A marca RedFox era muito popular entre os poderosos, representava status vestir um manto produzido por meus pais. Não era uma família tradicional entre os nobres, nosso nome foi construído com muito trabalho. Minhas melhores lembranças são as que estavam junto com meus pais, eram maravilhosos, os melhores pais que poderia querer. Mas retiraram eles de mim. Uma separação dolorosa.

Sempre fui o que podem considerar talentoso nas artes arcanas. Comecei meus estudos de magia muito cedo, financiado por meus pais. Lia todos os livros que conseguia, me esgueirava nas bibliotecas em busca de livros mais avançados. Minha curiosidade e esforço me fizeram avançar com velocidade nos estudos arcanos. Aos doze anos havia sido transferido para turmas mais avançadas, era considerado um prodígio por muitos, mas a verdade é que era apenas fruto de muito esforço. Assim como todos os jovens, me considerava invencível e imortal, mas a verdade chegaria, destruiria minha soberba, e minha fraqueza se tornaria evidente.

Meus pais ascendiam entre os nobres. Uma família simples, com um sobrenome em referência a barba ruiva do meu pai. Não demorou muito para surgirem inimigos poderosos que odiavam dividir espaço com filhos de camponeses. Naquele tempo eu não compreendia o mundo com a clareza que compreendo hoje. Aos dez anos, minha vida era ler e praticar magias e assim estava naquela noite. Escutei gritos e vozes raivosas batendo a nossa porta. Arremessavam pedras nos vidros das janelas e uma fumaça negra se espalhava. O fogo criado por tochas da multidão enfurecida crescia e consumia os tecidos do ofício dos meus pais. A madeira estalava e eu não compreendia o que estava acontecendo. Meus pais me buscaram e me carregaram para fora da casa. Fomos perseguidos, mas à noite escura nos ajudou a escapar.

Estávamos sem dinheiro, sem roupas quentes. O frio e a fome nos castigavam. Foram dias difíceis que seguiram. Quase sem forças chegamos em Neverwinter, era a cidade mais próxima e a esperança de conseguir ajuda. Usava minhas magias para nos aquecer, mas já estava fraco, não me alimentava bem há dias. Dormíamos encolhidos em ruelas, as casas que pedíamos ajuda recusavam como se fôssemos criminosos perigosos. Não compreendia. Me esgueirava entre as ruas frias em busca de comida, meus pais já estavam sem forças para continuar, me davam a maior parte da comida que conseguíamos, que era pouca. Escutava boatos nos bares, ouvi um homem em uma taverna dizer que meu pai havia cometido um crime e merecia a morte. Escutava em silêncio, tentando entender e acrescentavam dizendo que era um homem terrível, abominável, um monstro. Falavam que minha mãe era uma bruxa maligna capaz de fazer algo tão terrível. Repetiam que meus pais mereciam morrer. Diziam que não acreditavam que alguém seria capaz de fazer uma coisa dessas com crianças. Na época eu não compreendia a acusação, mas tinha certeza que não era verdade. Meus pais nunca seriam capazes de cometer um crime, eu os conhecia e os amava.

Voltei com a comida que recolhi de lixeiras e vi meus pais cercados por um grupo de pessoas. Não tinham forças para reagir ao linchamento. Corri para proteger meus pais, conjurei minha melhor magia de ataque que dominava naquela época. A onda mágica criou um ruído agudo e arremessou o grupo para longe, mas eu estava faminto e não tive forças para impedir que continuassem a bater nos meus pais. Corriam em minha direção e meu pai gritava dizendo para eu fugir. Minha mãe chorava com medo de me alcançarem. Tive medo, queria lutar, mas minhas magias falhavam, era fraco demais para protegê-los. Me seguraram e ali diante dos meus olhos presenciei meus pais sendo espancados até a morte. Gritava desesperado, mas não me largavam. Mordi o braço de quem me agarrava e corri para junto deles. Ali caídos na neve de uma rua qualquer, estavam sem vida.

— É o filho deles! — ouvi alguém dizer. — Vamos matá-lo também. Será menos um fruto podre nesta cidade.

Acertaram um chute na minha barriga e um soco no meu rosto. Quase perdi a consciência e por um momento lembrei do meu pai gritando para eu fugir. Conjurei minha magia de invisibilidade, não estava em seu estado perfeito, mas foi o suficiente para escapar.

Longe de tudo, sentei na neve e chorei. Uma dor que nunca poderia ser apagada. Meus olhos pesavam e tudo ficou silencioso. Estava fraco demais para fazer qualquer coisa. Iria morrer ali, já estava conformado.

Não conseguia manter meus olhos abertos por muito tempo. Olhei para frente, não via ninguém, fechei meus olhos e ao abrir novamente, vi uma mulher estendendo a mão oferecendo ajuda.

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Guilherme Orbe

Desenhista, escritor e sonhador. Comecei a criar histórias na infância e nunca mais parei. No começo me dediquei as histórias em quadrinhos, onde desenvolvi minhas habilidades de desenho. Hoje me dedico a literatura, e transformo minhas histórias em livros. Criar histórias é meu passatempo favorito.

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