Histórias
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O Valor da Tormenta – Parte I | Conto
As constantes chuvas da região do Arquipélago de Mayras não aplacava a obstinação de um capitão. Zann a bordo de seu barco Valor da Tormenta desbravava os mares em busca de sua presa. Eram tempos obscuros, que pouco se sabe, e em períodos como esses a luz da verdade não penetra com profundidade. Mesmo diante de todas as recomendações, o ousado e destemido capitão avançava por águas perigosas, com seu barco especial para enfrentar a sempre-chuva, construídos por engenheiros Mayras que partilhavam de conhecimentos antigos para desenvolver barcos capazes de enfrentar as constantes tempestades. A fúria dos mares nada poderia fazer com suas construções resistentes e cobertas como um casulo…
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O Pirata da Água Doce | Conto
Você já ouviu falar da terrível lenda do pirata da água doce? Um homem terrível, assustador. Não foram muitas pessoas que o viram e saíram com vida, e aqueles que sobreviveram, dizem, que ficaram loucas. Dizem que ele caça os desavisados que pescam no lago Branco. A névoa constante do lugar é criada pelo pirata e obedece as ordens dele. Nos dias frios como esse é quando ele gosta de agir. Nunca ninguém que amanheceu perto do lago voltou para contar o que aconteceu. — Estou ficando com medo — disse o pequeno Bruno que se tremia de frio e de medo. — Acho melhor a gente voltar para casa,…
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Meu Fim Nas Redes Sociais | Conto
Era um garoto um jovem igual a muitos outros. Comum na aparência e nos costumes de sua geração. Sempre foi um aluno médio, disperso, seguiu uma carreira profissional que não lhe trazia muito brilho. Seus dias de trabalhos eram chatos, sentia que mal existia, apenas seguia o curso que sua vida o levava, já não tinha o controle do rumo de um existência. Sonhos? Eles não tinha. Planos futuros? Muito menos. Era apenas mais um em um mar de pessoas. Sempre que chegava em casa, relaxava em seu mundo particular. Morava sozinho e se orgulhava disso. Ficava por horas imerso nas redes sociais. Era como ficava por dentro das novidades…
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Meu Pai, Meu Herói | Conto
A sala estava iluminada com folhas pintadas espalhadas por todos os lugares. Deitada no chão, uma menina desenhava por horas. Pequena para sua idade, seu penteado bem feito indicava o cuidado de quem prendeu seu cabelo. Não parecia se importar com o que acontecia a sua volta, estava imersa em sua atividade. Junto com a menina na sala, uma mulher madura, com semblante acolhedor observava as ações da menina de uma forma bem discreta. Batidas na porta foram ouvidas e um homem bem vestido pediu licença antes de entrar. — Desculpa pela demora, senhora Marta. Precisei resolver alguns assuntos — disse o homem se aproximando. — Senhorita Laura, ouvi dizer…