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Memórias de um Soldado #9: A caça
Continuei a cavalgar em direção a fortaleza. Já não escutava os sons da batalha, imaginava que era o fim. Inimigos a cavalo me seguiam. Tentava despista-los na floresta densa. Flechas passavam próximas de mim, atiravam sem ter certeza de onde eu estava. Senti meu corpo ser projetado para frente e percebi que meu cavalo havia tropeçado em uma armadilha. Rolei no chão e senti fortes dores, me esforcei para me levantar e continuar correndo. Mancava e procurava os lugares mais estreitos para passar. Corria o quanto podia e meu fôlego já estava no fim, sentia que eles tentavam me cercar. Me encostei em uma pedra e comecei a preparar uma…
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Memórias de um Soldado #8: Sem olhar para trás
A poeira começou a baixar. A escada estava obstruída por pedras, mas não havia tempo de lamentar a morte do Capitão, precisava seguir sua ordem. Arvih continuava lutando contra os inimigos que invadiam a torre, a entrada estava mais larga e Iori tentava o ajudar, mas cada vez mais inimigos entravam. A cabeça de Iori sangrava, uma pedra havia o acertado, mesmo assim ele continuava firme. — Aqui, comida para cinco dias — Lyunis voltava com as porções. — Racione ao máximo, como uma vez por dia. Vá pelo centro da floresta, vai ser mais fácil de despistar eles. — O cavalo já está pronto — disse e agradecia por…
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Memórias de um Soldado #7: O ataque
Eles entraram no alcance de nossas flechas. Corriam em nossa direção em uma disparada rápida. Nossas flechas cruzavam o ar e acertavam os inimigos. Muitos caíram com nosso primeiro ataque. Iori acendeu o óleo e começamos a alvejar o inimigo com flechas incendiárias, torcendo para o fogo se espalhar. O fogo fez os inimigos recuarem por um instante, alguns gritavam da dor provocada pelas queimaduras. Iori era o melhor arqueiro, atirava duas flechas no tempo que eu atirava uma. Ficou na direção do norte, eram mais inimigos e ele atirava flechas sem parar. Eu fiquei responsável por guardar o portão do alto da torre. Eram menos inimigos, mas não estava…
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Memória de um Soldado #6 – Preparação para a batalha
Vi o Capitão subindo as escadas para chegar ao alto da torre. Negou minha ajuda, já estava com uma besta de mão pendurada nos ombros, e se escorava na parede para conseguir andar. Quando viu com seus próprios olhos a situação disse o pior palavrão que conhecia. Esperávamos suas ordens. Ele olhou em volta, estudou a situação. Os inimigos nos cercavam e preparavam uma formação para iniciar a marcha. — Eles não tem bandeira — começou a dizer o Capitão se escorando em uma das colunas do alto da torre. — Pode ser um exército de mercenários. Mas por que Jundorn os contratariam? Eles não teriam forças nem audácia para…